segunda-feira, 27 de junho de 2011

Mercado de Trabalho do Cromossomo X e Y.

Um artigo na Revista Super Interessante me levou a refletir sobre algumas características de mulheres e homens com relação ao mercado de trabalho, são elas: a escolha da área, postura de negociação, riscos e carreira.

Primeiramente a escolha da área profissional interfere nas diferenças com relação à remuneração. As mulheres escolheram em sua maioria ao longo do tempo profissões que pagam menos. Já os homens optaram por áreas em ascensão.

A postura de negociação é fundamental na hora de negociar o valor do salário. Os homens pedem mais, já as mulheres não oferecem barreira à primeira proposta oferecida.

Na hora de correr riscos, segundo o artigo as mulheres preferem as vagas mais “estáveis” evitando a competição com outros profissionais diretamente, mesmo que o salário seja mais baixo.

Na carreira existe um fator social que age contra a ascensão da mulher. As pessoas desejam que elas não sejam agressivas e competitivas, caso ajam dessa maneira as pessoas tendem a deixar de gostar delas e até as vêem com desconfiança. Para o homem é o oposto, ser bem sucedido é um fator que gera admiração.

Constatei então através do artigo que a evolução da mulher no mercado de trabalho não foi dificultada somente pelo preconceito com relação a mudança de modelos sociais. Existem fatores de ambas as partes que contribuíram para construção desse cenário.

Para finalizar pergunto: O que é igualdade? Para mim é a soma das diferenças que vivem em harmonia. Abraço a todos!

Fonte: Revista Super Interessante Junho 2011 - Edição 292.

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sábado, 25 de junho de 2011

Uai Tchê – Minas, Sul, professores e alunos.

No pólo de ensino onde atuo recebo professores de regiões diferentes da nossa área mineira. Na intermediação entre os professores e os alunos pude perceber o processo de adaptação ao ato de ouvir e compreender através de uma professora que fala “diferente” deles. Na seqüência tento elucidar esse “diferente”.

A língua pode dividir-se em inúmeras variedades dialetais (forma de pronuncia em uma região específica), podendo ser abrangentes (e. g. português europeu e português brasileiro) até às sub-variedades mais específicas, tais como o grupo dialetal gaúcho, que se inclui no grupo dialetal da região sul do Brasil.

Essa variação no signo lingüístico (palavra) gera uma quebra da fluência da compreensão onde o receptor precisa de um tempo maior para decodificar o signo alterado e gerar significado. Além dessa alteração existe também a velocidade de pronúncia do sul que é mais rápida, lembrando que isso pode passar significados tais como: desejo de terminar o diálogo, insegurança, pouco interesse no discurso e falta de clareza. Juntando a variação com a fala "acelerada" no ponto mineiro de vista é criado um descompasso entre emissor e receptor.

Através da avaliação de desempenho da aula, juntamente com o feedback para com o professor é possivel amenizar esse fator. Assim podemos potencializar a compreenção do conteudo aumentando a satisfação dos nossos alunos.

A lingua possui vários temperos e sabores, juntando tudo fica sempre mais saboroso (a feijoada não me deixa mentir!). Eita Brasil grande! Abraço a todos.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Trabalho em equipe e Zona de Desenvolvimento Proximal

O que somos e o que podemos ser? Em um contexto geral são inúmeras as possibilidades, mas no ambiente empresarial isso deve ser desenvolvido para que em grupo os desempenhos individuais cultivados possam ser somados ou potencializados em sinergia. Para que isso ocorra deve haver inicialmente um nivelamento entre os conhecimentos dos colaboradores de uma mesma equipe, ou seja, entre veteranos e novatos, por exemplo. Caso não exista um setor interno ou externo definido para treinamento, o gestor pode usar ele mesmo ou os próprios profissionais da equipe para que esse nivelamento seja realizado. A distância entre esses níveis de conhecimentos (entre novatos e veteranos) pode e deve ser diminuída. Para isso vamos nos beneficiar da teoria de Vygotsky que irá colaborar com a estratégia citada acima.

Segundo Vygotsky (1996), a Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é a distância entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, determinado pela capacidade de resolver problemas independentemente (conhecimentos anteriores), e o nível de desenvolvimento proximal, demarcado pela capacidade de solucionar problemas com ajuda de um parceiro mais experiente.

É na zona de desenvolvimento proximal que o nivelamento vai ocorrer. A função do gestor seria então a de desenvolver ou mediar esta aprendizagem, servindo de ponte entre colaborador iniciante ou com rendimento inferior a média, com o conhecimento próprio ou dos outros colaboradores.

Caso exista um déficit de conhecimento que possa ser sanado por outro colaborador este profissional é um professor em potencial. Desejo que os gestores estimulem essa postura de compartilhamento do conhecimento dentro das suas organizações. Abraço a todos.

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terça-feira, 7 de junho de 2011

Cultura Empresarial e Comunicação

Aproveitando a deixa do artigo “Adequação dos Signos e Comunicação Empresarial” continuaremos a explorar as teorias de aprendizagem e o mundo empresarial.

Muitas vezes os valores empresariais aparentemente explícitos não são realmente cultivados nos corredores da organização, ou até mesmo em situações mais formais como reuniões. Para diminuir essa dissonância entre o que foi escrito, planejado e publicado dentro da empresa com o praticado, recorro a uma teoria da aprendizagem para elucidar o problema.

Segundo Vygotsky em sua abordagem sobre “Pensamento e Linguagem” a cultura é uma mediadora no processo de aprendizagem. Nesse processo o conteúdo, a maneira como comunicamos e os comportamentos do grupo são internalizados pelos envolvidos. A partir desse ponto estamos formando uma cultura, uma maneira de pensar, dizer e agir.

Para que os gestores criem uma cultura alinhada com os valores organizacionais eles devem moldar a sua forma de comunicar e agir dentro desses valores, seguindo um patrão entre eles no seu processo social. Claro que o estilo de cada um de comunicar (sua subjetividade) deve ser respeitado, mas a sua postura deve ter um ponto em comum definido pela direção.

Essa harmonia, ou seja, o equilíbrio entre planejado, dito e feito gera um clima de coerência dentro da organização, onde o colaborador sente-se parte de algo realmente verdadeiro.

Existe um ditado “Faça o que eu digo não faça o que eu faço”, devo lembrar que esse ditado não existe no repertório dos gestores de sucesso! Abraço a todos.

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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Adequação dos signos e comunicação empresarial

Já observei algumas vezes em organizações de portes e segmentos variados falhas na comunicação vertical, ou seja, superior para subordinado, onde os colaboradores não entendem claramente o que está sendo passado para eles devido a barreiras semânticas geradas pelo seu superior. Essas barreiras semânticas são falhas na compreensão de quais são os melhores signos (palavras e gestos) para transmitir suas colocações.

Primeiramente vamos recorrer a uma base teórica para explicar o problema acima descrito. Lev Vygotsky em sua teoria “Sócio Histórico Cultural da Aprendizagem” diz que a interação do ser humano com o conhecimento é mediada através de instrumentos e signos. Os instrumentos são objetos físicos que mediam a ação transformadora do homem sobre a natureza (ferramentas, maquinas, computadores, etc.). Já os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o ser humano e a realidade.

Na interação com os colaboradores o gestor como observador deve estar atendo aos signos (verbais e não verbais) palavras, gestos, etc. que são comuns e possíveis de serem entendidos na sua equipe, assim poderá mediar a interação dos seus colaboradores com a realidade que ele gestor quer atingir.

Os signos corretos são a chave para o entendimento. Comunicar não é se envaidecer com as próprias palavras é antes de tudo tornar comum a mensagem. Desejo que todos atinjam com a ajudar de parceiros e amigos seus objetivos na vida. Abraços!

Aproveitando o assunto leia também “Resultado, pressão e socialização”.

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