quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Estamos muito cansados. Vamos repensar a vida?



Como está o seu cansaço? De modo geral pesquisas e mais pesquisas confirmam algo que eu já desconfiava. Ruas desertas aos finais de semana... pessoas encasuladas. Não existe energia para o lazer e outros tipos de diversões essenciais. Os projetos pessoais perdem para o sofá, televisão e demais entretenimentos eletrônicos. Não inovamos e queremos correr apenas para descansarmos. Os sinais são claros. Estamos muito cansados!

Vamos repensar a vida?

Não se trata do estou ficando velho, trabalhar muito ou a velha desculpa “eu não tenho tempo”. Precisamos ser felizes com tranquilidade, leveza e paz. O corpo e a mente não podem ficar sobrecarregados e pesados o tempo todo. Acredito e sinto as vezes que o mundo parece ser um fardo sobre alguns ombros. Não são os ombros que são fracos eles são guerreiros, é o ganhar além dos limites humanos e abdicar do que é humano que esta nos enfraquecendo. Desistimos e abandonamos o lazer, as paixões, o amor e os sonhos.

Vamos refazer a vida?

É necessário reformular nossas carreiras e delimitar nosso tempo e energia aos papéis que realmente precisamos desempenhar ou que necessitamos desenvolver para ser realizados e de fato feliz nesta existência breve. Tempo finito que precisa ser aproveitado! Essa apreciação é com energia e sem pressão.

Precisamos ter tempo! Para apreciar a beleza, as pessoas e o espetáculo da vida.

Temos que parar para ouvir musica e dançar (mesmo que sem coordenação). Reserve um momento para fazer e receber carinho sem pressa. Devemos também fechar os olhos e sonhar sem pensar que estamos perdendo tempo. Busque qualidade de vida sem excessos para compensar o que é natural (prazer e amor). Faça amigos, bons inimigos e conquiste alguém para dividir a vida.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Seus valores e a política empresarial – Como equilibrar?

Faço apenas meu trabalho ou devo fazer parte da política da empresa? Eis a questão. Eis que devemos pensar em uma solução!

Condenar a política da empresa e sua participação pode fazer com que você tenha desvantagem competitiva na sua carreira. A auto exclusão da política empresarial não é possível! Você “joga” mal ou você pode “jogar” bem.

O código moral “perfeito” não pode fazer com que você seja passivo na competição em sua carreira. Os fins justificam os meios? O meio termo entre valores puritanos e influência política corrupta ajudará a responder a questão.

Aproveite sem peso na consciência as oportunidades para influenciar positivamente as pessoas que são chaves para a realização de suas ideias e sua ascensão profissional (reconhecimento, visibilidade, credibilidade, etc.). Evite ou se policie para não ser caracterizado de maneira negativa com relação ao poder adquirido politicamente. Faça com que seus valores sejam uma das causas do sucesso da organização.

Lembre-se que em longo prazo os “espertos” serão excluídos (e às vezes julgados). Quanto tempo terá a sua carreira? Poder e limites... a balança é sempre sua!


Fonte:

ALBRECHT, Karl. Social Intelligence.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Física Quântica e Gestão de Pessoas. Tudo a ver!



Uma ideia interessante “se materializou” ao ler o livro “Criação Imperfeita” do autor Marcelo Gleiser. Na tentativa de entender o conteúdo denso e interessante surgiu uma analogia fantasiosa onde antropomorfizei as partículas elementares (Léptons e Quarks) como se fossem pessoas. Na física quântica as partículas têm comportamentos que contrariam a simetria das teorias. Não existe uma teoria única e perfeita para descrever o comportamento das partículas, algumas tem sua personalidade distinta. Achei isso incrivelmente parecido com os seres humanos. Tudo a ver! Não existe uma teoria ou método único e sem falhas para descrever/prever o comportamento humano.

A simetria do meu ser com o próximo é um desejo encantador. Por que meu “espelho” não age como eu? Não somos iguais geneticamente, psicologicamente, socialmente, culturalmente, etc. Insistir nessa ilusão gera uma frustração terrível. Muitos insistem nisso! Ás vezes conseguimos unificar (equilibrar) algumas forças: psicológica e sociais ou sociais e culturais, por exemplo. Podemos conseguir através de alguns esforços (às vezes com alto custo emocional) essa harmonia. Precisamos entender o outro, ou melhor, “o ser diferente de mim” e aceitar a natureza imperfeita humanos e relacionamentos que precisam ser trabalhados constantemente.

A aceitação da assimetria dos seres humanos permite que possamos evitar o atrito proveniente do ato de tentar moldar a natureza do outro a nossa forma. Não seria bom se todas as pessoas encaixassem em nossa teoria de unificação do universo alheio com o nosso ego?

Se as partículas as quais formam nossa matéria não se comportam de modo simétrico, o que resta para nós seres transitórios e contraditórios? Resta a busca por compreensão, aprendizado e tolerância pacífica com as diferenças. A “física” da personalidade tem elementos admiráveis e inusitados.

Cada um tem sua teoria sobre si, somos eternos aprendizes do outro.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Os “engraçadinhos” e a “palhaçada” organizacional.



Um estilo cultural pode exemplificado de várias formas. Podemos fazer uma separação macro entre culturas individualistas e coletivistas ou mais focadas como, por exemplo, extrovertidas e introvertidas e ou informais e formais. Vamos usar as quatro ultimas como exemplo.

A cultura organizacional guia-se pelos valores da empresa e os comportamentos permitidos (ou aconselháveis) por um código de conduta ou de ética, por exemplo. Porém a questão não se encerra por ai, pois uma cultura informal pode fragmentar a coesão do todo.

Para ilustrar a colocação: Será que você não ficou alguma vez de fora do grupo dos “descolados” da empresa? São aqueles que não se comportam da maneira ideal, mas mesmo assim não são notificados e ainda tem regalias que os mais “tradicionais” ou introvertidos injustamente não têm acesso.

As normas não oficiais neste caso da cultura dos extrovertidos informais são internalizadas e começam a ser mais fortes do que a conduta patrão da empresa e da minoria introvertida formal. Neste estágio a eficiência geral e produtividade das minorias são prejudicadas.

Não existe problema algum em ser extrovertido ou informal (algumas empresas precisam disso). O ponto de desequilíbrio é quando por uma tendência de valorização exagerada da cultura extrovertida e informal a cultura organizacional padrão é deixada de lado. Parece que a empresa é uma eterna festa de final de ano e alguns voluntariamente ou por exclusão ficam de fora desta.


Fonte:

CAIN, Susan. O poder dos quietos.