quinta-feira, 11 de julho de 2013

Não recompense o colaborador como se fosse um rato



Lou Marinoff em seu livro “Mais Platão e Menos Prozac” explica sobre a simplificação do mecanismo de motivação gerado pela corrente behaviorista. Esta corrente com base em estudos com ratos projetou a forma de como uma simples recompensa (ou castigo) dada aos animais (ratos) pode desencadear comportamentos nos seres humanos.

O autor questiona se as pessoas farão algo certo somente através de recompensas (pesquise Skinner condicionamento operante). Mas qual seria o estimulo certo? A super simplificação dos modelos que funcionaram com os ratos aplicados aos seres humanos deixam de levar em consideração a complexidade do ser humano.

Um dos talentos dos humanos é a capacidade de gerar o nosso próprio estímulo interno”. Lou Marinoff.



Seguindo a mesma linha da abordagem behaviorista se você cortar o tempo do cafezinho (punição) toda vez que um colaborador ficar algo errado em pouco tempo o colaborador fará o que é certo. Ou você conseguiria fazer todos chegarem pontualmente no serviço se lhe servissem chá com biscoitos.



Você tem fome de que? Reconhecimento, parceira, promoção, etc. Você tem sede de que? Desafio, inovação, mudança, etc. Não deixe a falsa recompensa roer a motivação do colaborador. A falsa motivação é uma ratoeira da energia, entusiasmo e inspiração.

Podemos nos estimular com uma recompensa depois de uma tarefa difícil ou cansativa (no meu caso um pão de queijo). Por outro lado podemos nos motivar com a sensação do dever cumprido ou manutenção da honra. A psicologia behaviorista aprendeu muito sobre os ratos, mas certamente não atingiu as grandes variáveis da motivação humana.



Evite as migalhas na toca dê o alimento certo para a motivação certa.


Agradeço pela leitura do artigo e convido você a ler os artigos “Aprendizagem social (psicologia behaviorista) ea cultura organizacional” e “Facilitando a mudança em equipes”. Até mais.

Referência

MARINOFF, Lou. Mais Platão e Menos Prozac.