Lou Marinoff em seu livro “Mais
Platão e Menos Prozac” explica sobre a simplificação do mecanismo de motivação
gerado pela corrente behaviorista. Esta corrente com base em estudos com ratos
projetou a forma de como uma simples recompensa (ou castigo) dada aos animais (ratos)
pode desencadear comportamentos nos seres humanos.
O autor questiona se as pessoas
farão algo certo somente através de recompensas (pesquise Skinner condicionamento
operante). Mas qual seria o estimulo certo? A super simplificação dos modelos
que funcionaram com os ratos aplicados aos seres humanos deixam de levar em
consideração a complexidade do ser humano.
“Um dos talentos dos
humanos é a capacidade de gerar o nosso próprio estímulo interno”. Lou
Marinoff.
Seguindo a
mesma linha da abordagem behaviorista se você cortar o tempo do cafezinho
(punição) toda vez que um colaborador ficar algo errado em pouco tempo o
colaborador fará o que é certo. Ou você conseguiria fazer todos chegarem pontualmente
no serviço se lhe servissem chá com biscoitos.
Você tem fome
de que? Reconhecimento, parceira, promoção, etc. Você tem sede de que? Desafio,
inovação, mudança, etc. Não deixe a falsa recompensa roer a motivação do
colaborador. A falsa motivação é uma ratoeira da energia, entusiasmo e
inspiração.
Podemos nos estimular com uma
recompensa depois de uma tarefa difícil ou cansativa (no meu caso um pão de
queijo). Por outro lado podemos nos motivar com a sensação do dever cumprido ou
manutenção da honra. A psicologia behaviorista aprendeu muito sobre os ratos,
mas certamente não atingiu as grandes variáveis da motivação humana.
Evite as migalhas na toca dê o alimento certo para a
motivação certa.
Agradeço pela leitura do artigo e
convido você a ler os artigos “Aprendizagem social (psicologia behaviorista) ea cultura organizacional” e “Facilitando a mudança em equipes”. Até mais.
Referência
MARINOFF, Lou. Mais Platão e Menos Prozac.