Dono, chefe ou
líder? “Dono” dos empregados, chefe dos colaboradores ou líder dos parceiros? Precisamos
dessas perguntas para iniciar uma divisão entre os itens e iniciar o assunto do
artigo. Não é a intenção deste mesmo criar um meio termo entre a liderança utopia
e a realidade da “liderança” no capitalismo atual. O foco desse artigo é tornar,
ou melhor, induzir o gestor ou aspirante a líder a uma visão humanística sobre
seus presentes ou futuros colaboradores.
Você enxerga
apenas executores de processos ou vê a grandeza das pessoas por trás das
planilhas e relatórios? Ver a grandeza existencial de nossos colegas
possibilita ao líder encontrar pessoas chaves para ajuda-lo como discípulos na sua
visão de liderança. Isso facilitará a adesão dos demais através da confiança dos
colegas no líder.
Ultimamente
você impõe pensamentos e ideias no sistema “ordem goela a baixo”? Empregados
passivos, intimidados e ou submissos nunca serão colaboradores. Se eles apenas ouvem
“façam porque é bom para a empresa” creio que o líder precisa desenvolver
outros meios de construir a ponte entre os objetivos empresariais e a motivação
humana.
Seus
colaboradores quando deixam a sua empresa saem frustrados ou realizados? O
líder que não libera o potencial de seus colaboradores torna-se uma barreira a
realização profissional/pessoal do ser humano. Esse ex-funcionário amargurado
não indicará a empresa a nenhum bom profissional, dificultando assim a
produtividade, inovação e evolução da empresa.
Veja o “ser número
na folha de pagamento” como ser humano que quer se realizar e ser feliz. Não
são apenas negócios, são sonhos e esperanças individuais que precisam ser
satisfeitas na medida do bom senso. Lidere com a visão financeiro-humana, pois o
objetivo é o lucro com felicidade coletiva.
Valorizar o colaborador é um caminho para se tornar digno da liderança.
Leia também ”Exemplo: a melhor ferramenta do líder.” e “Você esta liderando ou sabotando?”.
Fonte:
Cury, Augusto. Inteligência Multifocal.