quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A arte da “Observatória” e da “Escutatória”



Dedicado para as pessoas que almejam um melhor desempenho profissional, um cargo mais elevado (planejamento estratégico, por exemplo), ou simplesmente paz você precisa entender e aprender a arte da “observatória” e ”escutatória”.

Primeiro falarei sobre a arte da “observatória” que consiste em observar e não somente ver. Existe um ditado que discordo “O diabo está nos detalhes.”, pois é nos detalhes que encontramos a divindade da interconexão e interdependência das coisas.

O ritmo acelerado cega esse “tipo especial de visão”. Não existe miopia o que existe é ansiedade. Permita-se uma pequena lentidão para que o seu campo de visão não seja a sua prisão. As possibilidades são uma brisa na agonia das limitações incomodas. Peço perdão às óticas, mas aconselho você a não trocar seus óculos. Mude apenas o seu modo de ver as coisas.

Sobre a arte da “escutatória” abro com um trecho retirado do famoso texto de Rubens Alves (esse vale sempre a pena ser relembrado). Alberto Caieiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.”.

Às vezes faço um convite ao silencio, mas esqueço de que para convidá-lo é preciso me calar. Não só a boca mais principalmente a mente. Não tenha medo do que parece ser vazio, não tenha medo de não se afogar num oceano de “Giga-informações”. Na quietude do silêncio surgem (ou não) as palavras necessárias.

Não adianta falar alto e bem se o que grita dentro de cada indivíduo são suas crenças e sonhos mesmo que oprimidos pela “falatória”.

Observe (atentamente)... escute (ativamente)... se necessário fale (brevemente).
Sem luto vamos fazer um minuto disso em homenagem a sabedoria.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quanto custa a falta de sintonia emocional entre colaboradores e lideres?



A prolongada ausência de sintonia emocional (contato, conversa, etc.) entre os colaboradores e líderes gera uma barreira na expressão das emoções e inibição de comportamentos necessários para o desenvolvimento do trabalho em sua plenitude e da realização pessoal do colaborador. Por exemplo, caso a relação esteja “fria” entre seus colegas e ou gerentes fica difícil ser espontâneo, proativo ou colaborador. Neste caso a comunicação, resolução de problemas e a equipe ficam prejudicadas. Como isso se instala na organização? Podemos corrigir esse desequilíbrio?

Segundo GOLEMAN (2012) as reações (comportamentos) negativas (indiferença, agressividade, raiva, etc.) advindas do abandono emocional dos gerentes ou líderes impactam na empatia. Esse mecanismo faz com que a ligação entre os colaboradores e os líderes fique prejudicada. Sem expor ideias, sem sentir confiança e sem poder contar com o líder a dinâmica de trabalho em hipótese alguma será eficiente.

Esse desequilíbrio pode ser corrigido com “reparação”, onde nos esforçamos para sintonizar novamente com a nossa equipe. Assim as interações poderão fluir com espontaneidade. Essa abordagem deve ser realizada antes de dar ordens ou estabelecer metas. O sentimento de “espelhamento” gera a sensação de ser entendido e reconhecido, isso contribui para a motivação e a produtividade.

Conecte-se aos colaboradores antes de dizer... faça isso... cumpra aquilo!



Fonte:

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional.