Dedicado para as pessoas que almejam um
melhor desempenho profissional, um cargo mais elevado (planejamento
estratégico, por exemplo), ou simplesmente paz você precisa entender e aprender
a arte da “observatória” e ”escutatória”.
Primeiro
falarei sobre a arte da “observatória” que consiste em observar e não somente
ver. Existe um ditado que discordo “O diabo está nos detalhes.”, pois é nos
detalhes que encontramos a divindade da interconexão e interdependência das
coisas.
O ritmo acelerado
cega esse “tipo especial de visão”. Não existe miopia o que existe é ansiedade.
Permita-se uma pequena lentidão para que o seu campo de visão não seja a sua
prisão. As possibilidades são uma brisa na agonia das limitações incomodas. Peço
perdão às óticas, mas aconselho você a não trocar seus óculos. Mude apenas o seu
modo de ver as coisas.
Sobre a arte
da “escutatória” abro com um trecho retirado do famoso texto de Rubens Alves (esse
vale sempre a pena ser relembrado). Alberto Caieiro: “Não é bastante ter
ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro
da alma.”.
Às vezes faço
um convite ao silencio, mas esqueço de que para convidá-lo é preciso me calar.
Não só a boca mais principalmente a mente. Não tenha medo do que parece ser
vazio, não tenha medo de não se afogar num oceano de “Giga-informações”. Na
quietude do silêncio surgem (ou não) as palavras necessárias.
Não adianta falar alto e bem se o
que grita dentro de cada indivíduo são suas crenças e sonhos mesmo que
oprimidos pela “falatória”.
Observe (atentamente)... escute (ativamente)...
se necessário fale (brevemente).
Sem luto vamos fazer um minuto
disso em homenagem a sabedoria.
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