terça-feira, 29 de abril de 2014

Não foi culpa do azar é o seu centro externo de controle que está te sabotando.



Choveu e você não compareceu ao compromisso perdendo assim uma oportunidade, a culpa é das nuvens ou foi você que esqueceu o guarda-chuva? Os fatores externos (no exemplo da chuva como ilustração descontraída) exercem sim sua força na situação. Porém se sempre desistirmos de fazer algo mediante a força dos fatores externos sem enfrenta-los nos comportaremos como “derrotados automáticos“.

Porque algumas pessoas se comportam dessa forma? Podemos ter o “controle” dessas reações? Vamos recorrer a teoria de “Lócus de Controle” de Julian B. Rotter para explicar essa situação. Isso pode ser esclarecido sabendo se o seu centro de controle é externo ou interno.

Uma pessoa com o centro externo atribui o fracasso, por exemplo, a percepções de fatores externos (chuva, trânsito, o colega, vizinhos, os parentes, etc.). Essa visão pode fazer com que o individuo entre em desanimo e pessimismo, pois o seu futuro não tem saída (não posso mudar nada) ou fique em uma eterna situação de defesa (eu não tenho culpa).

Já uma pessoa com o centro de controle interno entende que seus comportamentos e ações (internas) podem ajudar a repetir suas futuras conquistas (eu “controlo” os resultados). Uma pessoa com essa visão se recrimina, ou seja, ela assume a responsabilidade pelos acontecimentos.

Deixando de lado como você foi educado e sua autoestima, podemos fazer uma tentativa consciente para processar as influências externas. É possível também criar o hábito de não se curvar a elas, pois temos que estar cientes que o ambiente por si só não tem o poder total sobre os resultados na nossa vida.

Não permita que a chuva bloquei seus caminhos, seja o sol do seu destino.


Fonte:

GARCIA, Luiz Fernando. O cérebro de alta performance.