segunda-feira, 7 de julho de 2014

Reforço parcial - Uma ótima ferramenta para motivar seus colaboradores.



O gestor de setor ou o profissional de recursos humanos tem uma ótima ferramenta para fazer que um bom comportamento de um colaborador volte a acontecer possivelmente. Através do reforço parcial podemos potencializar essa repetição. Para isso vamos estudar e diferenciar dois sistemas de recompensa.


Podemos recompensar uma pessoa de dois modos, a primeira maneira com sutileza e continuamente. É possível também como segunda opção premiar um colaborador de modo intenso e não contínuo. A primeira maneira não produz mudanças significativas, pois o outro não sentirá a necessidade de manter ou mudar um determinado comportamento, pois sempre receberá a recompensa. Já o segundo modo é o melhor, pois uma recompensa alta e imprevisível é vista como uma vantagem gerando um empenho na mudança comportamental. Isso pode instigar melhorias diversas e não comodismo com uma pequena mudança, pois para ganhar novamente precisa se esforçar e inovar positivamente seus comportamentos e atitudes.


Um modo de colocar isso em prática seria usar de um bônus esporádico ou uma homenagem não prevista ou outra ação mais criativa. O importante é a intensidade e a não regularidade para que o colaborador não “perca o ânimo” de manter o comportamento ou conquistar outras mudanças comportamentais.

Ressalto que cada ser humano tem sua perspectiva daquilo que é recompensador para ele. Peço que faça um contraponto dessa abordagem lendo o artigo “Não recompense ocolaborador como se ele fosse um rato”.

Não se esqueça de recompensar quem é a razão do seu sucesso!


Fonte:

FRIEDMAN, Howard s e SCHUSTACK, Mirian W. Teorias da Personalidade.

A influência do centro de controle nos resultados da sua vida profissional

Porque algumas pessoas se comportam dessa forma? Podemos ter o “controle” dessas reações? Vamos recorrer a teoria de “Lócus de Controle” de Julian B. Rotter para explicar essa situação. Isso pode ser esclarecido sabendo se o seu centro de controle é externo ou interno.

Uma pessoa com o centro externo atribui o fracasso, por exemplo, a percepções de fatores externos (chuva, trânsito, o colega, vizinhos, os parentes, etc.). Essa visão pode fazer com que o individuo entre em desanimo e pessimismo, pois o seu futuro não tem saída (não posso mudar nada) ou fique em uma eterna situação de defesa (eu não tenho culpa).

Já uma pessoa com o centro de controle interno entende que seus comportamentos e ações (internas) podem ajudar a repetir suas futuras conquistas (eu “controlo” os resultados). Uma pessoa com essa visão se recrimina, ou seja, ela assume a responsabilidade pelos acontecimentos.

Deixando de lado como você foi educado e sua autoestima, podemos fazer uma tentativa consciente para processar as influências externas. É possível também criar o hábito de não se curvar a elas, pois temos que estar cientes que o ambiente por si só não tem o poder total sobre os resultados na nossa vida.

Não permita que a chuva bloquei seus caminhos, seja o sol do seu destino.

Leia também “Sua forma de pensar alcança a solução até que altura?”.

Fonte:

GARCIA, Luiz Fernando. O cérebro de alta performance.

Reenquadramento Emocional – Vença situações profissionais emocionalmente negativas!



Quando passamos por eventos profissionais “dramáticos” do nosso ponto de vista é necessário parar e refletir. A pergunta a fazer é existia algo a ser feito? Ou eu poderei fazer algo quando outra situação como essa ocorrer? Caso você tenha um modo de amenizar a situação isso aumentará a sua confiança e o “dano emocional” será menor. Após esse episódio possivelmente sua resposta emocional a estímulos banais será menor em eventos parecidos.

Para exemplificar digamos que você passou por uma situação de muita pressão em um antigo emprego e no novo emprego quando as coisas começam a ficar “tensas” você automaticamente se lembra do episódio no emprego anterior, logo em seguida seu coração e respiração aceleram e você começa a suar. Através do “reenquadramento emocional” você pode amenizar a situação, fazendo a com que sua resposta emocional e fisiológica não seja de medo/desespero.

Se um evento te marcou profundamente e depois você não refletir sobre isso, possivelmente em outras situações com características parecidas, como no exemplo acima poderão fazer você sofrer. Essas semelhanças poderão ser encaradas como ameaças potenciais, levando você a supervigilância, ou seja, uma preocupação constante e desnecessária. Como trabalhar em paz e com alegria assim? Ou se você se deparar com uma situação de medo/desespero profissionalmente sua mente pensará somente em fuga e não enfrentamento da situação.
Reflita sobre os acontecimentos negativamente marcantes da sua vida e desenvolve alguma estratégia de controle sobre essas lembranças e sobre os eventos difíceis que você enfrenta atualmente. Praticando o “reenquadramento emocional” você conseguirá ter equilíbrio para encontrar as melhores saídas para seus problemas.



Não deixe situações profissionais ruins vencerem você!



Fonte:

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional.