GOLEMAN (2012) afirma que negação otimista é
a situação incomoda onde houve uma “agressão” e a pessoa se comporta como se
fosse um engano, expressando que esta tudo bem, pois reprime de modo automático
(inconsciente) o que aconteceu.
A primeira vista parece um modo ideal de se
proteger do que é desagradável. Essa pessoal geralmente tem uma postura sempre
“calma e imperturbável”. Porém dentro dela podem existir diversas perturbações
fisiológicas ignoradas (taquicardia, sudorese, pressão, etc.). Mesmo com esse
quadro relatam que “está tudo bem”! Neste caso simplesmente desligam-se da ira
ou ansiedade.
Qual o limite ou diferença entre calma ou
controle? Será que você está inconscientemente calmo ou reprimido? Ou será que
você tem consciência e controle das suas perturbações? A negação otimista pode
ser um temperamento herdado, mas também pode ser uma falha (atraso) no
processamento da resposta do evento negativo pelas áreas relacionadas à fala.
Outra hipótese é simplesmente a tentativa constante de aparentar o “tudo bem” e
inibir os sentimentos negativos. A negação (ao invés da resolução) consome
energia e gera estimulação fisiológica prejudicial quando nos mantemos sempre
de “bom humor” em frente a circunstâncias negativas duradouras.
Leia
também “Respostas imediatas ao estresse” e “Personalidade Self-healing (autocura) aplicada no ambiente de trabalho”.
Referência
GOLEMAN,
Daniel. Inteligência Emocional. 2012.