segunda-feira, 24 de junho de 2013

Protesto de uma única palavra

Um policial pede para que uma negra (Rosa Parks) ceda seu lugar a um branco em Montgomery, Alabama, Estados Unidos em 01/12/1955 a negra disse: “Não”. Foi presa por atentado a ordem pública.


O “não” deu origem a um protesto onde o revendo Martin Luther King disse “Chega uma hora em que as pessoas ficam cansadas de serem pisoteadas pelos pés de ferro da opressão.”. Nesse evento havia cerca de mil pessoas. A associação lança na cidade um boicote aos ônibus que durou 381 dias. Eles mudam o curso da história dos Estados Unidos.


Rosa Parks morreu em 2005 com 92 anos. Os obituários a descreviam como uma pessoa tímida e reservada, mas com uma coragem de leoa. Diziam também “humildade radical” e “bravura quieta”. Sua biografia foi intitulada “Força silenciosa”.


Susan Cain em seu livro questiona por que os quietos não deveriam ser fortes? O que mais os quietos podem fazer a que nós não damos o crédito? Respondendo as perguntas da autora digo que no nosso contexto de passeatas e manifestações em múltiplos locais no Brasil podemos notar que as mudanças reivindicadas pelas pessoas consideradas como “quietas” com relação à situação do país tem o seu devido crédito.


Quando as manifestações cessarem no seu obituário deverá constar “humildade pacífica”, “bravura pública” e ”força estrondosa”. Eu disse NÃO aceito!


Fonte: O poder dos quietos – Susan Cain

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Postura corporal e estresse



Em uma palestra proferida por Amy Cuddy no Ted Talks (2013) a mesma fez uma relação sobre a postura corporal e como você se sente no ambiente de trabalho. A autora afirma com base em seu estudo comprovado que os níveis de testosterona e cortisol (hormônio do estresse) são alterados com base no modo de como você se posiciona no ambiente empresarial. São dois os modelos levantados pela autora do estudo: baixa postura de poder e alta postura de poder.

Baixa postura de poder (poses contraídas e fechadas) geram queda no hormônio testosterona e elevação no hormônio cortisol. Lembrando que a elevada exposição ao cortisol de modo crônico conduz ao uma problemas de saúde manifestando, por exemplo, perda de memória, baixo sistema imunológico e hipertensão.

Alta postura de poder (poses expansivas e abertas) gera níveis maiores de testosterona e queda de cortisol o que leva a uma saúde resistente (bom sistema imunológico). O modo de sentar e a postura do corpo mais expansiva e aberta (relaxada também) quando comunicamos gera uma sensação de poder.

É claro que por uma questão de bom senso não vamos nos comportar como chefes de um modo extravagante (imagine a secretaria colocando as pernas para cima na mesa da recepção.), mas o que tange a postura dos braços e das pernas é possível nos policiar para melhorar a nossa autoconfiança e diminuir a ação do cortisol. A vitória se manifesta antes da conquista quando na primeira ação temos a postura de vencedor.

Postura é poder gera respeito. Demonstre-o com bom senso.




Convido você a ler os artigos “Respostas Imediatas ao stress” e “Escolha o seu stress esse é o segredo” para complementar as informações sobre estresse no ambiente de trabalho.



Referência



CUDDY, Amy – Ted Talks: Your body language shapes who you are – 2013.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mudei de organização e não sei mais comunicar. O que fazer?



Comunicação é simplesmente uma habilidade ou uma habilidade em construção contínua? Ao trocarmos de organização estamos aptos automaticamente a exercer com mesma facilidade a comunicação? Quais são os meios para superar essa situação?
 Podemos afirmar que a comunicação é uma habilidade com construção contínua, pois segundo KORZYBSKI (1933) em seu livro Sanidade e Ciência afirma que para interagirmos e sermos entendidos usamos vários elementos (hábitos, tradições, símbolos, etc.) que tem seus significados, implicações e conotações próprios.
Quando trocamos de organização não estamos aptos para comunicar com facilidade em um primeiro momento, pois dos elementos citados no parágrafo acima devemos destacar significado, implicações e conotações. Uma palavra ou frase que soava perfeitamente “tranquila” no seu local de trabalho, o qual você já estava adaptado, pode soar de modo estranho ou inadmissível em outro local. 
Para superar essa situação o “mapa verbal” (escrito e falado) deve ser reajustado para diminuir ou eliminar essa dissonância entre contextos distintos. Observar e mapear as interações do novo contexto entendendo seus hábitos, tradições, etc., é uma estratégia para reformular o “mapa verbal”. Temos vários mapas verbais, pois transitamos por vários “territórios semânticos”. Não deixe que a habilidade de um mapa verbal seja uma bússola sem rumo em outro contexto/empresa.

Cada organização tem seu “idioma” faça o curso antes de comunicar. 


Fonte:



KORZYBSKI, Alfred. Science and Sanity. 1933.