domingo, 29 de novembro de 2009

Um olho no peixe outro no gato


Marcelo Ferreira Benedito

Atualmente nota-se uma abordagem nos estudos de marketing focada extremamente no cliente. A identificação de tendências e necessidades que geram demanda não são ditadas somente pelo cliente. O primeiro olho deve estar no cliente.

Integrando os colaboradores no processo de marketing da empresa teremos através de uma participação ativa, um excelente mecanismo de análise da satisfação e das exigências dos consumidores. O segundo olho deve estar nos colaboradores.

As empresas não podem ser míopes quanto as partes que geram realmente a satisfação de seus clientes. Iniciaremos sim com clientes, planejaremos o produto ou serviço preocupados sempre com a melhoria constante e executaremos com pessoas. A conspiração desses fatores concretizará o objetivo principal que é satisfazer necessidades.

Não poderia deixar de falar do rato que roerá sua fatia de mercado. Sendo o marketing um processo dinâmico, você não está só. Tenha visão panorâmica dos fatos sejam eles acontecimentos sobre os concorrentes, política, economia e sociedade.

Não perca o foco, não se esqueça do processo, não menospreze seus aliados e olhe para o ambiente. Um olho no peixe outro no gato, cuidado, pois no meio ainda podem passar alguns ratos!
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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Na visão do autor e na visão da realidade.

Marcelo Ferreira Benedito

Como profissional da área educativa acompanho às vezes um erro que me chama a atenção. Alguns autores de material didático descrevem as teorias somente do ponto de vista dos respectivos criadores, deixando de levar em conta os fatos ocorridos no contexto histórico que as contradizem. Cobrando em avaliações somente as características chaves de cada teoria sem levar em consideração suas deficiências. Isso acarreta um aprendizado distorcido. A seguir desenvolvo uma linha de raciocínio simplificada para ilustrar as situações.

Teoria Científica

“O principal objetivo da Administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado.” (Taylor, 1903).
A divisão do trabalho de forma especializada enfatizada por Henry Ford no seu modelo de linha de montagem gerou o que chamamos em comportamento organizacional de “sofrimento do trabalhador”. Como pode ocorrer o máximo de prosperidade ao empregado dentro desse contexto de intensa exploração, mal remunerado e de repetição desgastante e contínua?

Modelo Toyota

Foi criado para superar os pontos fracos do modelo taylorista/fordista. Suas propostas entre outras era de valorizar o trabalhador qualificando-o. O que realmente ocorria era a exploração e a sobrecarga sobre o trabalhador exercendo suas funções sem nenhuma segurança.

As idéias apresentadas de forma alguma foram expostas para desrespeitar, pois usamos a contribuição de cada autor ao longo da evolução das teorias administrativas em nossos desafios profissionais e ou acadêmicos atingindo assim nossos objetivos de forma fundamentada.
O texto visa levantar fatos que se contradizem com a visão do autor para não confundir o aluno que a teoria era aplicada de forma integral sem defeitos. É de extrema importância desenvolver nos alunos a visão crítica das teorias administrativas para que não somente aprendam o conceito puro. Sugiro aos alunos que questionem sempre a veracidade. Deixamos de apertar somente parafusos somos as engrenagens da evolução.

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