sábado, 25 de junho de 2011

Uai Tchê – Minas, Sul, professores e alunos.

No pólo de ensino onde atuo recebo professores de regiões diferentes da nossa área mineira. Na intermediação entre os professores e os alunos pude perceber o processo de adaptação ao ato de ouvir e compreender através de uma professora que fala “diferente” deles. Na seqüência tento elucidar esse “diferente”.

A língua pode dividir-se em inúmeras variedades dialetais (forma de pronuncia em uma região específica), podendo ser abrangentes (e. g. português europeu e português brasileiro) até às sub-variedades mais específicas, tais como o grupo dialetal gaúcho, que se inclui no grupo dialetal da região sul do Brasil.

Essa variação no signo lingüístico (palavra) gera uma quebra da fluência da compreensão onde o receptor precisa de um tempo maior para decodificar o signo alterado e gerar significado. Além dessa alteração existe também a velocidade de pronúncia do sul que é mais rápida, lembrando que isso pode passar significados tais como: desejo de terminar o diálogo, insegurança, pouco interesse no discurso e falta de clareza. Juntando a variação com a fala "acelerada" no ponto mineiro de vista é criado um descompasso entre emissor e receptor.

Através da avaliação de desempenho da aula, juntamente com o feedback para com o professor é possivel amenizar esse fator. Assim podemos potencializar a compreenção do conteudo aumentando a satisfação dos nossos alunos.

A lingua possui vários temperos e sabores, juntando tudo fica sempre mais saboroso (a feijoada não me deixa mentir!). Eita Brasil grande! Abraço a todos.

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