domingo, 6 de dezembro de 2009

A postura do profissional de recursos humanos sobre o ensino a distância.

Marcelo Ferreira Benedito

Convido através deste texto os profissionais de Recursos Humanos para uma reflexão sobre a discriminação indevidamente sofrida pelos profissionais formados através do ensino a distância em processos seletivos.
Um dos impactos negativos da seleção não efetiva são a alta rotatividade, maior tempo e investimento com treinamento e baixo desempenho de colaboradores.
Vejo nos candidatos que cursaram ensino a distância um perfil de profissional mais comprometimento com o trabalho, aprende mais rápido e apresenta resultados eficientes e eficazes.
Devo destacar a competência que entre uma das suas várias definições segundo Rabáglio é: ”Conjunto de conhecimentos, habilidades e comportamentos que permitem ao indivíduo desempenhar com eficácia determinadas tarefas em qualquer situação.”
Os alunos de ensino a distância são maduros e através de suas experiências trazem conhecimentos, habilidades e comportamentos apurados de modo a acrescentar valor prático, que agregado a informação acadêmica geram resultados desejados pelos grupos de trabalho e a estratégia organizacional.
Um bom recrutamento deve ter o maior número de candidatos possíveis para que seja realizada uma escolha com parâmetros de comparação e eliminação. Na descrição do cargo no item escolaridade quando o gestor de pessoas decide por eliminar candidatos com formação em ensino a distância na análise curricular, automaticamente ele estará prejudicando a eficiência do seu processo seletivo.
Por último destaco o respeito conquistado por cursos autorizados e reconhecidos pelo MEC como, por exemplo, no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) o resultado dos alunos de EAD foi superior nos cursos: em Pedagogia, Biologia, Física, Matemática e Ciências Sociais, além de Administração e Turismo.
Recentemente o Conselho Federal de Administração que através da resolução normativa 374 reconheceu o direito de registro aos profissionais formados em cursos tecnológicos aos conselhos regionais de administração (CRA). Em alguns países da Europa os profissionais formados em educação a distância estão entre os mais disputados.
O preconceito existe mais as conquistas são solidas e legais. Desejo aos profissionais da área de recursos humanos, gestores de pessoas, recrutadores e departamento pessoal que abram os olhos para a riqueza humana qualificada que se forma nesse pais.
O filtro de escolha deve ser o bom senso e não o preconceito. A mudança de mentalidade que quebrará os paradigmas pode partir de vocês. Sejam precursores da evolução e não protecionistas do passado.
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