segunda-feira, 31 de março de 2014

Você precisa ouvir além dos gritos da emoção própria e da alheia.



Todos nós temos limitações e ou dificuldade em expressar e entender as emoções ou inspirações, pois a realidade delas não pode ser integralmente expressa em palavras.

Essa dificuldade gerada pelo processamento subconsciente e a não atenção, facilidade ou limitação do consciente de transmitir com clareza através de uma comunicação eficiente pode gerar barreiras na comunicação.

Vamos então usar dois problemas a serem minimizados para exemplificar.

Primeiro como posso diminuir a distancia entre a realidade de minhas emoções com o meu discurso para que o receptor de fato me entenda?

Precisamos controlar a ânsia de comunicar e fazer uma leitura de nossas emoções de modo a estrutura-las. Isso permitira ter ciência sobre a natureza e intensidade das mesmas de modo que a não permitir que elas sabotem o contexto e o objetivo da conversa.

Segundo apesar do esforço da primeira situação como posso aumentar a minha capacidade de interpretação das emoções alheias?

Gerando um canal de receptividade emocional através de uma postura equilibrada (calma, atenciosa, aberta, etc.). Somamos a isso o controle da ânsia de conclusão, ou seja, precisamos ouvir com atenção e questionar sobre as dúvidas e não induzir a pessoa dizer o que queremos, no tom emocional e na duração que nos agrada. Permita que a pessoa se expresse em um contexto leve, sem pressão, do seu modo e no seu tempo, assim o emissor irá ter uma amplitude de expressão emocional maior, facilitando para você a estruturação, reinterpretação e a formulação mais clara possível das emoções alheias.

Buscar o entendimento mútuo possibilita a calmaria entre os seres.


Fonte:

CURY, Augusto. Inteligência Multifocal.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Consciência virtual do observador e realidade essencial do observado – Relações Interpessoais.



Através de nossa bagagem de memória (em grande parte inconsciente) construímos instantaneamente ou inicialmente uma imagem sobre o outro. Neste ponto podemos concluir que o outro é muito parecido ou igual a nós. A partir desse viés conflitos de valores podem ocorrer, pois não temos consciência das diferenças.

É através de sucessivas reinterpretações conscientes que construímos o outro próximo do realmente ele é. A consciência virtual não consegue construir na integra a realidade essencial do observado. Porém é necessário que ela se aproxime para diminuir possíveis conflitos.

Um dos conflitos comuns é o julgamento baseado que o outro é “errado” de acordo com meu modelo de valores (diferente do outro). Neste caso é o outro “virtual” que esta no banco dos réus. O eu essencial (outro julgado) perceberá esse julgamento de forma injusta.

Podemos então deduzir que a compreensão superficial ou a simplificação exagerada das pessoas produzirá distorções e consequentemente possíveis injustiças com os outros. Compreender e nos conectar com pessoas de modo esclarecido são um grande meio para a realização dos nossos sonhos. Ressalto também que temos uma bagagem preconceituosa história que precisa ser trabalhada.

Não permita que conflitos banais atrapalhem a realização dos grandes objetivos da vida.


Fonte:

CURY, Augusto. Inteligência Multifocal.