sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

A falha da empatia e os problemas na comunicação empresarial.



O brilhante mecanismo do nosso cérebro pode falhar ou ser induzido a falhar devido aos processos de trabalho no quesito empatia. Isso acontece porque segundo ROCK (2009) quando estamos imersos (ou submersos) em nossas funções, e estas demandam em sua maioria o lado ou circuitos racionais do cérebro. A parte social do nosso cérebro não terá bom desempenho e se não for usada não desenvolverá todo seu potencial. Então neste caso teremos problemas de relacionamento possivelmente. Como acionar, usar e desenvolver o lado social do nosso cérebro para obter o melhor das nossas interações com os colegas de trabalho?



Primeiro vamos separar o momento analítico de trabalhar (relatórios, textos, planilhas, etc.) do momento de trabalhar com pessoas (reuniões, comunicados, criação, etc.). Segundo desacelere, acalma-se e traga o animo de volta. Você sabe quando ficamos furiosos ou desanimados porque o computador ficou lento e o sistema trava sem parar, dai tratamos os outros com aspereza? Conheça e defina um limite de desgaste emocional. Lembre-se de relaxar e não castigar os outros. Terceiro não se esqueça de tentar colocar-se no lugar do outro para escolher os argumentos corretos que não machuquem o status e valores dos seus colegas.



Aprenda a criar conectividade com qualidade nas relações.



Somos treinados a processar e dar continuidade a informações. A racionalidade ajuda nos processos, mas o processo de se comunicar precisa de calor humano principalmente. Neste caso não deixar que a empatia morra é de fundamental importância. Ao profissional cabe praticar essa abordagem e ao gestor é necessário criar momentos para que os colaboradores interajam sem a interferência de processos puramente racionais para se relacionarem com qualidade. Deste modo desempenharão a comunicação com humanidade durante reuniões, conferências e negociações, por exemplo. Pouparemos assim estresse e demais problemas entre os colegas.






Fonte



ROCK, David. Work Brain at Work. 2009.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Está tudo bem mesmo??? Os problemas da negação otimista.



GOLEMAN (2012) afirma que negação otimista é a situação incomoda onde houve uma “agressão” e a pessoa se comporta como se fosse um engano, expressando que esta tudo bem, pois reprime de modo automático (inconsciente) o que aconteceu.

A primeira vista parece um modo ideal de se proteger do que é desagradável. Essa pessoal geralmente tem uma postura sempre “calma e imperturbável”. Porém dentro dela podem existir diversas perturbações fisiológicas ignoradas (taquicardia, sudorese, pressão, etc.). Mesmo com esse quadro relatam que “está tudo bem”! Neste caso simplesmente desligam-se da ira ou ansiedade.

Qual o limite ou diferença entre calma ou controle? Será que você está inconscientemente calmo ou reprimido? Ou será que você tem consciência e controle das suas perturbações? A negação otimista pode ser um temperamento herdado, mas também pode ser uma falha (atraso) no processamento da resposta do evento negativo pelas áreas relacionadas à fala. Outra hipótese é simplesmente a tentativa constante de aparentar o “tudo bem” e inibir os sentimentos negativos. A negação (ao invés da resolução) consome energia e gera estimulação fisiológica prejudicial quando nos mantemos sempre de “bom humor” em frente a circunstâncias negativas duradouras.


De vez em quando rodar a baiana (às vezes de terno) faz bem.



 
 

Referência

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional. 2012.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O líder digno do poder



Dono, chefe ou líder? “Dono” dos empregados, chefe dos colaboradores ou líder dos parceiros? Precisamos dessas perguntas para iniciar uma divisão entre os itens e iniciar o assunto do artigo. Não é a intenção deste mesmo criar um meio termo entre a liderança utopia e a realidade da “liderança” no capitalismo atual. O foco desse artigo é tornar, ou melhor, induzir o gestor ou aspirante a líder a uma visão humanística sobre seus presentes ou futuros colaboradores.

Você enxerga apenas executores de processos ou vê a grandeza das pessoas por trás das planilhas e relatórios? Ver a grandeza existencial de nossos colegas possibilita ao líder encontrar pessoas chaves para ajuda-lo como discípulos na sua visão de liderança. Isso facilitará a adesão dos demais através da confiança dos colegas no líder.

Ultimamente você impõe pensamentos e ideias no sistema “ordem goela a baixo”? Empregados passivos, intimidados e ou submissos nunca serão colaboradores. Se eles apenas ouvem “façam porque é bom para a empresa” creio que o líder precisa desenvolver outros meios de construir a ponte entre os objetivos empresariais e a motivação humana.

Seus colaboradores quando deixam a sua empresa saem frustrados ou realizados? O líder que não libera o potencial de seus colaboradores torna-se uma barreira a realização profissional/pessoal do ser humano. Esse ex-funcionário amargurado não indicará a empresa a nenhum bom profissional, dificultando assim a produtividade, inovação e evolução da empresa.

Veja o “ser número na folha de pagamento” como ser humano que quer se realizar e ser feliz. Não são apenas negócios, são sonhos e esperanças individuais que precisam ser satisfeitas na medida do bom senso. Lidere com a visão financeiro-humana, pois o objetivo é o lucro com felicidade coletiva.

Valorizar o colaborador é um caminho para se tornar digno da liderança.


Fonte:

Cury, Augusto. Inteligência Multifocal.