terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Autoimagem negativa – cuidado com seu espelho mental.



BÜNDCHEN e PÉTRY (2013) explicam que a autoimagem negativa tem relação sobre como pensamos ser e não com nossas atitudes. Ela às vezes é difícil de identificar e combater. Vamos utilizar dois exemplos para ilustrar o conceito:

1 - Você não tem habilidade para trabalhar na área financeira, pois sabe que não tem facilidade com matemática e não paciência para lidar com a pressão do setor.

2 - Agora imagine que você tem formação, habilidade e experiência na área financeira, mas mesmo assim se enxerga como se fosse um profissional ruim.

Neste último caso vemos uma diferença entre o ponto de vista do indivíduo versus o ponto de vista público. Uma pessoa com autoimagem negativa tem uma vergonha internalizada (mas sem fundamentos) sobre si mesma. Isso irá sabotar a atitude do individuo perante os desafios ou oportunidades da vida.

Você precisa se expor para mostrar o seu diferencial. Não pode deixar seu medo de ser ridicularizado te impedir de dar a sua opinião e sugerir ideias. Pare de se achar menos “inteligente” que os outros. Não gere uma mentalidade de impotência, pois isso pode te sabotar por toda vida. Você não pode deixar de mostrar e desenvolver sua criatividade, iniciativa, motivação e talento natural e otimismo no trabalho e na vida afetiva. Não permita que sua vida seja uma frustação incessante carregada por uma pessoa que não é você de verdade. Elimine os pensamentos negativos (enfraqueça-os) sobre você e abra a oportunidade para os pensamentos positivos que te façam agir. Ter a coragem de dar um passo o levará a dar outro!

Encontre o seu valor, faça o que seu potencial nasceu para fazer. É você e não os outros que decidem isso!


Fonte:

BÜNDCHEN, Valdir. R. PÉTRY, Jacob. Singular – O poder de ser diferente.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Crise da interiorização e os prejuízos emocionais.



Cury (2006) explica que a “síndrome da exteriorização”, é a falta de interiorização, momento em que o indivíduo deveria repensar, reorganizar, etc., seus pensamentos e emoções. Esse não questionamento interior não permite que o indivíduo esteja ciente de sua situação mental e emocional. O mesmo apenas absorve informações sem questionar os paradigmas, possui ausência de crítica e não conhecimento de seus processos internos. O autor também afirma que muitos indivíduos só tem coragem de falar sobre seus problemas quando vão ao psiquiatra ou psicólogo. Isso é decorrente de uma solidão psicossocial vinda do egocentrismo, mais o abandono do eu decorrente da falta de dialogo interno.

Sem um diálogo interno crítico e aberto não conseguiremos trabalhar perdas com maturidade. Muitas das vezes nem sabemos que estamos perdendo! A mecânica da exteriorização e logo a construção do hábito da não interiorização gera uma venda nos olhos intelectuais e emocionais onde você não vê o que esta te atingindo e não entende quem é você!

É hora de tirar essa venda, auto avaliar-se é de suma importância para ouvir as contradições internas entre pensamentos, emoções e o meio externo. Isso evitará que você não se sinta inseguro e para que tenha “controle” sobre a sua vida. Desenvolva sua inteligência emocional, doe-se para os outros sem cobranças e saia da solidão voluntária. Observe que ser humano você é, converse com sinceridade e paciência com você mesmo.

Pare de abandonar sua existência interior e de perder para a vida!

Leia também “Afogar-senas emoções ou mudar a profundidade?” e “Estamos muito cansados. Vamos repensara vida?”.  


Fonte:

CURY, Augusto Jorge. Inteligência Multifocal.