Porque algumas pessoas se comportam dessa forma? Podemos ter o
“controle” dessas reações? Vamos recorrer a teoria de “Lócus de
Controle” de Julian B. Rotter para explicar essa situação. Isso pode ser
esclarecido sabendo se o seu centro de controle é externo ou interno.
Uma pessoa com o centro externo atribui o fracasso, por exemplo, a
percepções de fatores externos (chuva, trânsito, o colega, vizinhos, os
parentes, etc.). Essa visão pode fazer com que o individuo entre em
desanimo e pessimismo, pois o seu futuro não tem saída (não posso mudar
nada) ou fique em uma eterna situação de defesa (eu não tenho culpa).
Já uma pessoa com o centro de controle interno entende que seus
comportamentos e ações (internas) podem ajudar a repetir suas futuras
conquistas (eu “controlo” os resultados). Uma pessoa com essa visão se
recrimina, ou seja, ela assume a responsabilidade pelos acontecimentos.
Deixando de lado como você foi educado e sua autoestima, podemos
fazer uma tentativa consciente para processar as influências externas. É
possível também criar o hábito de não se curvar a elas, pois temos que
estar cientes que o ambiente por si só não tem o poder total sobre os
resultados na nossa vida.
Não permita que a chuva bloquei seus caminhos, seja o sol do seu destino.
Leia também “Sua forma de pensar alcança a solução até que altura?”.
Fonte:
GARCIA, Luiz Fernando. O cérebro de alta performance.
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