Comunicação é simplesmente uma habilidade ou
uma habilidade em construção contínua? Ao trocarmos de organização estamos
aptos automaticamente a exercer com mesma facilidade a comunicação? Quais são
os meios para superar essa situação?
Podemos
afirmar que a comunicação é uma habilidade com construção contínua, pois
segundo KORZYBSKI (1933) em seu livro Sanidade e Ciência afirma que para
interagirmos e sermos entendidos usamos vários elementos (hábitos, tradições,
símbolos, etc.) que tem seus significados, implicações e conotações próprios.
Quando trocamos de organização não estamos
aptos para comunicar com facilidade em um primeiro momento, pois dos elementos
citados no parágrafo acima devemos destacar significado, implicações e
conotações. Uma palavra ou frase que soava perfeitamente “tranquila” no seu
local de trabalho, o qual você já estava adaptado, pode soar de modo estranho
ou inadmissível em outro local.
Para superar essa situação o “mapa verbal” (escrito e
falado) deve ser reajustado para diminuir ou eliminar essa dissonância entre
contextos distintos. Observar e mapear as interações do novo contexto
entendendo seus hábitos, tradições, etc., é uma estratégia para reformular o
“mapa verbal”. Temos vários mapas verbais, pois transitamos por vários
“territórios semânticos”. Não deixe que a habilidade de um mapa
verbal seja uma bússola sem rumo em outro contexto/empresa.
Cada organização
tem seu “idioma” faça o curso antes de comunicar.
Fonte:
KORZYBSKI, Alfred. Science
and Sanity. 1933.
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